Foto: Wellington Monteiro
Deslizar as mãos numa viagem de afeto
como quem opera a argila,
num ato de quem vive e deixa viver.
Ouvir o sutil cântico do pássaro ao longe
como um vivente deste campo.
Enraizar os pés no chão,
numa conexão de equilíbri universal.
Se surpreender com o outro,
no contexto do novo e do inesperado.
Gerar heterogeneidade.
Perceber a impermanência.
E irrigar os olhos,
num ato de compaixão.
Boston - Estados Unidos
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