terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

TRAVESSIA DO TEMPO

                                                          Foto: Wellington Monteiro

Deslizar as mãos numa viagem de afeto
como quem opera a argila,
num ato de quem vive e deixa viver.
Ouvir o sutil cântico do pássaro ao longe
como um vivente deste campo.
Enraizar os pés no chão,
numa conexão de equilíbri universal.
Se surpreender com o outro,
no contexto do novo e do inesperado.
Gerar heterogeneidade.
Perceber a impermanência.
E irrigar os olhos,
num ato de compaixão.

Boston - Estados Unidos

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