sábado, 6 de fevereiro de 2010

DITAMES DO NÃO

                                                                        Foto: Internet

Vivemos meio a tanto não.
Assim não, não pegue aí,
não faça isso.
Você não estudou. Não é verdade.
São tantos jeitos de negar.
Se a mãozinha machuca na porta:
"não doeu não".
Se cai, machuca a perna e dói:
"não foi nada".
A avó indaga o porquê da face de choro:
"Não aconteceu nada".
Se há uma perda:
"não chore não".
O não em demasia nos faz menos humanos:
no sentir e no viver.

Um comentário:

  1. Adorei essa poesia,assim como todas,tbm gosto muito de escrever e as suas palavras sempre me encantam,parabéns por este dom lindo...
    Bjus
    Mari

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