domingo, 16 de fevereiro de 2014

INSPIRAR E EXPIRAR





















Escuto o barulho do meu revirado mar.
Nas rebeldias do viver.
A mercê dos ventos impetuosos.
Em pleno manifestar do dia.
O ir e o vir irrepetível.
Empurrando as brumas, as algas e pormenores.
No movimento de troca - inspirar e expirar.
Beijando o chão.
Ele, o mar, tão profundo, se deita na areia.
As ondas vão serenando, não por completo.
O movimento o faz existir.
E neste momento,
ó mar, eu preciso te contemplar.
Serenar e serenar, não por completo.
E me deitar na areia.
Em treino de humildade.

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