Só estando
com o peito seco
e com uma
tonta loucura,
para não
amar as rosas amarelas.
Enlouquecer
o olhar
com a terna
cor de luz.
E correr o
fascínio no sangue num ato de sedução.
Desarrumadas
elas se robustecem.
As pétalas
se abrem com fina beleza.
A alma
arderia ao abraçar um presente como este.
Não em
botões,
mas em
flores mais maduras,
que confirmassem
este amor de tanto tempo.
Elas
sorririam do meu sentir profundo,
de uma
saudade quase morta,
e desta
inibida inspiração.
Meu olhar se
movimenta,
não em cada
galho,
mas na evolução
de cada delicada pétala que se abre.
Ver o todo
romântico de amarelo.
Decora meu
coração solitário, quase débil,
carente de
beleza e de doçura.
Não quero
exigência alguma.
Só amar as
rosas ... amarelas.
Acendendo em
minha alma,
lampiões de
luz.
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