Borboletas fazendo toques de lirismos. Elas saem por aí andarilhas feito os poetas ... beijando flores, beijando a arte. Deixo aqui flores e poemas.
domingo, 1 de novembro de 2009
RECORTES DE DOR
Nada mais comum do que uma segunda feira aparentemente qualquer.
E apressados transeuntes na rua.
Guardando as suas dores no bolso, no pisar dos sapatos.
Ou sacudindo as velhas e as novas dores do vivido.
A dor do amor perdido.
A dor do amor infiel.
A dor da desesperança.
Da saudade quase crônica.
A dor da rotina.
A dor do outro que é também minha: da violência.
A dor de muitos: da não cidadania.
A dor das dívidas financeiras e espirituais.
A dor dos desencontros.
Das perdas.
A dor do abandono ...
E a dor de não ter ilusão.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Ela sabe por sentimento em tudo o que escreve, seja de alegria ou dor, suas palavras são sempre fortes e bonitas!
ResponderExcluirEssa poesia é muito marcante,
ResponderExcluirgosto de poesias escritas que expressam sempre algo.
até agora venho adorando todas!
é tão dificil tratarmos de nossas alegrias com os outros é como se fosse um pecado.mas a dor ela parece querer ao mesmo tempo nos prender e aparecer.de fato as guardamos,as tratamos e as vezes as fazemos crescer como algo que nos alimenta.é estranho isso.
ResponderExcluir