quinta-feira, 15 de maio de 2014

ROÇA DE FEIJÃO














Do choro do céu,
terra molhada.
Nos olhos do agricultor,
chuva de emoção.
Do fértil chão,
a explosão da semente.
Na paisagem porteirense,
moitas verdes de feijão.
No afundar da enxada,
músculos na labuta.
Na farta vagem,
grãos que se juntarão.
No saco da colheita,
feijão para o dia a dia.
No olhar do homem do campo,
riqueza vendida na feira.
Nas panelas caririenses,
apetitoso pequi com baião de dois.

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