Hoje, o terrível engarrafamento me fez
lembrar do desperdício do tempo.
Existência tão curta para tamanho sumidouro diário.
E, cada vez mais e mais desperdício.
Quantas primeiras marchas nos deixarão em segunda na nossa
cidadania.
Quem pisará no freio? Quando surgirão mais corredores
desacostumando
os sofredores oprimidos das lentas trazeiras dos carros?
Não, alguns até gostam daquela lindeza de lanternas acesas
enfileiradas.
Outros até curtem uma adrenalina de sustos de possíveis
batidas,
as vezes até recheada de arrastões.
E a engenharia do
trânsito das nossas consciências?
Ela se desorganiza em inquietações ou se conforma?
O ir e vir diário está divorciado da qualidade de vida?
Isso é coisa de grande metrópole mesmo, de quem quase
virou uma grande São Paulo?
Meu Deus, que vontade de buzinar!
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