quinta-feira, 26 de maio de 2016

QUIETO OLHAR




















Manta de luz.
Fios desarrumados em polos distantes.
Enlutada penumbra.
O piano desmaiando discretas notas musicais.
Num canto flores desidratadas.
Nem dança, nem riso, nem choro, nem palavras.
Quieto olhar sem espera e sem lamentos.
Em um tempo sem verbo.

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