segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

LÍRICO PLANTÃO




















A alma vagueia.
Conversando com a quieta madrugada.
Repousa o barulho urbano.
O céu quase se abrindo ao clarão do amanhecer.
A urbe molhada pela chuva.
Na mais combinada pausa.
Corpos anestesiados.
Nem ônibus, nem trens, nem transeuntes, nem carros.
Silêncio consensado.
A minha alma se refresca no calar de todos.
No lírico plantão.
De um silêncio desejado.

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