domingo, 28 de dezembro de 2014

CUIDADO
















Sinto o impulso do cuidado.
Essencialmente do ninho dos meus pais.
Das experiências do vivido.
No silêncio orante.
No quarto de dormir partilhado.
Nas brincadeiras de infância.
No mundo interiorano.
No cair dos pingos de chuva.
No barulho rural.
No socorro ao outro e ao ser socorrida.
No ato de ser agasalhada do frio serrano.
No modo de me enfeitar e me perfumar.
No jeito de olhar a beleza da natureza.
De abraçar um idoso.
De afagar uma criança.
Nos ousados movimentos do amor.  



 

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