quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

MÃOS MOLHADAS




















Um gesto impreciso.
Segurar água com as mãos côncavas.
Gotas se precipitam ao chão
como que chorando.
Raios de luz testemunham o chuvoso caminhar.
Beberei as gotas que restarem.
Com as mãos molhadas acariciarei teu rosto.
Deslizantes carícias que me banham a alma.

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