Fotos: Picasa (Walfredo)
Sempre tive um espírito encantado pelos beija-flores.
Convivi na infância com eles, principalmente, nas visitas destes
as papoulas da minha casa na serra da Chapada do Araripe,
no município de Porteiras - Ceará.
As suas velocidades me aborrecia, pois eu desejava
apreciá-los por mais tempo.
Gastando tanta energia, eles tinham pressa de colher o
néctar doce,
com velocidade de 30 a 70 km por hora.
Beleza ímpar, sendo a menor, a mais rápida e a mais charmosa ave do mundo.
Todas as espécies existentes de beija-flores são graciosas.
Os índios Tupis nominavam-os de “guainumbis”, que significa “pássaros cintilantes”.
Seu canto é agudo e rápido, quase inaudível, mas eu já o escutei.
Afirmam que o inventor do helicóptero Igor Sirkorski
pesquisou
de forma contínua o voo dos beija-flores para auxiliar na sua criação.
Porém, a máquina não voa de cabeça para baixo como a ave.
O beija-flor é capaz de voar também para trás, em parafuso e
em
cambalhota. Que espertinho!
Não há como não se encantar com as aparições destas
pequeninas
aves que beijam.
Beijar flor é ser portador de carinho da natureza.
Para beijar flores é preciso ser cintilante e belo como achavam os índios.
Roubar o beijo e partir para outros jardins e árvores a
procura de insetos.
Partir apressado é sempre uma forma de desejo da sua nova presença.
Imagine ter beija-flores tocando nas mãos, como se brincassem de roda.
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