DO CÉU A TERRA
Foto: Karin Pereira
No sopé da serra porteirense
uma visita de cores que beija o chão,
o capim molhado.
A paisagem embriaga nossos olhares.
Aquele instante de cores
fugirá como o voo de um pássaro.
O céu beija a terra de forma multicor.
O arco-íris precipita-se para sentir
o aroma dos eucaliptos serranos.
Cores e cheiros,
cumplicidade de beleza.
Borboletas fazendo toques de lirismos. Elas saem por aí andarilhas feito os poetas ... beijando flores, beijando a arte. Deixo aqui flores e poemas.
domingo, 18 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
9º FESTIVAL DE QUADRILHAS DE PORTEIRAS-CE
Começa a animação no araiá porteirense.
O festival se balança, ganha cores.
Reverencia Santo Antonio, São João e São Pedro.
Exalta a coragem de Lampião, Maria Bonita e seu bando.
Coloca a caatinga dentro da quadra.
Prestigia o Rei do Baião.
Resgata a dança do côco.
Retrata a dureza da seca, os dramas dos nordestinos.
Dramatiza casamentos matutos feitos a força,
com padre e delegado, peixeira e espingarda.
As canções juninas se soltam da boca dos jovens
com alegria contagiante.
A fogueira no centro da quadra lembra os terreiros juninos.
As jovens com saias largas e coloridas jorram graciosidade,
cortejadas por seus pares.
Há um espírito verde e amarelo na decoração
saudando a copa, o futebol.
Os passos da quadrilha contagiam a todos.
As solteiras pedem a Santo Antonio para saírem do caritó.
Tudo é soltura, alegria, simplicidade e vida.
Festejos juninos que animam a alma interiorana.
Celebrando os santos, os costumes, o sertão,
a fartura e a riqueza da tradição popular.
“Olha pro céu meu amor...”
Festival interestadual, ocorrido no período 26 a 29 de junho de 2010,
com 16 quadrilhas participantes, obtendo o primeiro
lugar a quadrilha FURDUNÇO da cidade de Altaneira-CE.
Secretaria do Trabalho e da Assistência Social - SETAS-
Prefeitura Municipal de Porteiras.
sábado, 10 de julho de 2010
O BALANÇO
Foto: Internet
Uma pequena tábua com duas cordas.
Um jogo do vai e vem às alturas.
Um que empurra e o outro que segue.
Um revezamento para as rápidas viagens
do cá e do lá.
Outros que esperam a vez.
Um começar lento e o aceleramento gradativo.
Um grito prazeroso nas alturas.
O ruído da corda no galho da árvore.
Os cabelos ao vento.
Uma algazarra.
Uma fila.
Um espetáculo de se lançar aos céus.
O chão marcado pelos pés que freiam.
Um universo infantil do ir e do vir.
Movimentos de vida.
Uma pequena tábua com duas cordas.
Um jogo do vai e vem às alturas.
Um que empurra e o outro que segue.
Um revezamento para as rápidas viagens
do cá e do lá.
Outros que esperam a vez.
Um começar lento e o aceleramento gradativo.
Um grito prazeroso nas alturas.
O ruído da corda no galho da árvore.
Os cabelos ao vento.
Uma algazarra.
Uma fila.
Um espetáculo de se lançar aos céus.
O chão marcado pelos pés que freiam.
Um universo infantil do ir e do vir.
Movimentos de vida.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
LINDA CHAPADA
Fala a beleza da Chapada do Araripe,
como um caldeirão verde e efervescente.
Terra das minhas raízes,
chão porteirense,
com cheiro de mato,
atravessada pelos riachos das nascentes.
Antiga morada dos canaviais.
Cercada pelas abas da serra,
sem esforço algum,
dá suspiros de boniteza.
CAMINHANTES
Foto: Norma Novais
Na estrada da existência,
foram e são tantos os ensinamentos,
os conselhos, as conversas.
A cada passo dado,
um ouvir atento, um entrelaçamento amoroso.
Cabelos brancos que falam com sabedoria,
estrada afora, abrindo trilhas.
Caminhando lado a lado
cercados pelo verde.
Passos de desmedido amor filial,
fazendo passagens, com terra nos pés,
em um solo seguro.
Alboino e José Novais,
passo a passo,
amorosamente caminhantes desta vida.
Porteiras- CE.
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